Nos outro texto, eu venho falando sobre amores e relacionamentos, mas tem um outro buraco, que, literalmente, fica mais embaixo, sobre o qual nunca falei; o sexo. Este que, sempre polêmicos, complica ou facilita a vida das pessoas. Divido o sexo em dois tipos, isso sem embasamento cientifico algum, o sexo com amor e o sexo sem amor, socialmente, e injustamente, conhecido como putaria.
Não é minha intenção, contanto, prejulgar nenhuma das atitudes sexuais. Acredito que, cada pessoa, convive com o sexo da melhor maneira que lhe convir. Um dos meus melhores amigos, o Cadu, consegue fazer proezas sexuais que deixariam cega a tesoura de Nazaré, como fornicar, na posição passiva ¿ vulgarmente denominado de dar o cu ¿ para 12 ou mais rapazes diferentes em uma única noite. Um outro amigo meu, o Dudu, por sua vez, não consegue ir para a cama com ninguém antes do quinto ou sexto encontro. Como ele mesmo costuma dizer, ¿Sexo, só se for com amor¿. A diferença entre um e outro é apenas moral ¿ e às vezes a moral é uma merda. No fundo, ambos procuraram satisfazer os seus desejos sexuais.
Acontece que, para algumas pessoas, o desejo sexual é totalmente ligado aos sentimentos. É preciso um contexto para a satisfação sexual, como velas, vinhos, beijos ardentes e de juras de amor. Para outros, um lugar vazio, 15 minutos e uma gozadinha é mais do que suficiente. Lógico, que tudo isso envolve biologia, psique e conceitos sociais, mas isso é assunto para um outro texto ¿ na verdade para uma enciclopédia, mas nem Sue Johansen conseguiria explicar isso com total veracidade e completude.
No meu ponto de vista, tudo vale a pena, quando a alma não te culpa. Acredito que toda a forma de expressão sexual é valida, desde que os agentes envolvidos no processo, quer sejam amantes ou meros ¿sodomitas¿, estejam se sentindo bem. Claro, não posso negar a mim mesmo, o sexo com amor é mais gostoso e flui melhor, não pelo ato em si, mas por como ele é conduzido. Os dois amantes conhecem cada pedaço um do outro. Sabem que o mamilo esquerdo é mais sensível do que o direito e que uma mordida no lado inferior da coxa de seu parceiro, o levará a completa e prazerosa insanidade. Além disso, nada é tão valioso quanto o momento pós-coito, em que as respirações descompassadas parecem uma sonora melodia ¿ ok! Este texto está virando um chulo conto erótico da G Magazine - e com o acordar no dia seguinte, com aquela pessoa que tão bem te conhece e que tão bem te quer. Contanto, o sexo banal, às vezes até com desconhecidos, também tem os suas vantagens. Poucas coisas são tão excitantes quanto a descoberta do outro. Ver, pela primeira vez, um corpo desconhecido totalmente nu e sentir um beijo, um toque, uma textura diferente é, não só gostoso, mas delicioso. Além disso, não critico ¿ para não dizer que elas me dão certo prazer - as atitudes mais abertas, como sexo a três, voyerismo e afins. O que vale mesmo é sentir prazer, afinal, a proposta do sexo casual é esta. Sexo, com ou sem amor, não serve como base para conceituar o que é certo ou que é errado. Ele existe, apenas, para ¿materializar¿ o desejo de cada individuo. Que pode vir em forma de uma linha reta, para uma única pessoa, mostrando que o amor de um casal e palpável e real. E também em forma de uma linha curva, com pontas duplas, jorrando o desejo de se fundir com o outro (s), simplesmente por prazer. Cabe a cada individuo escolher como e quando utilizar o sexo, da maneira que o melhor satisfizer.
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