DEIXA A VIDA NOS LEVAR (VIDA LEVA NÓIS)

Caros, o que é que está acontecendo com o mundo? Todas as manhãs, quando acordo, penso nas 700 mil possibilidades que a vida oferece nos dias atuais. Veja bem, agora as pessoas vivem duas vidas, uma real e outra virtual, e em ambas estabelecem vários tipos de relações; familiares, profissionais, relações de amizade, relações amorosas e assim vai. É quase impossível não se perder em meio a tantas combinações e denominações. Fazer a mais simples das escolhas torna-se, cada vez mais, uma tarefa para sábios gurus. Inegável, contanto, que o mundo esteja aberto a novas formas de pensamentos e ações. Mas como tudo tem a sua cara e a sua coroa, o quanto ganhamos e perdemos com a rapidez da criação de novos conceitos e novas fórmulas para viver a vida?

Para pertencer ao mundo atual, na cidade de São Paulo, as pessoas precisam estar no Orkut, ter mais de duas contas de e-mail, ter um fotolog, escrever um blog, sair uma ou mais vezes por semana, jantar em lugares interessantes, ler livros legais, ir ao cinema, sempre conhecer pessoas novas, praticar exercícios físicos, acreditar em alguma terapia holística, amar aos seus familiares, entender de política economia e musica, fazer uma tatuagem, trocar de celular a cada 6 meses, e, ainda, não jogar papel no chão. São regras impostas pelos meio sociais e mesmo que você, leitor, não execute nenhuma das atividades acima, você terá que executar àquelas pertinentes ao seu grupo. Foi-se o tempo em que a vida era vivida na métrica de "um dia após o outro". Em tempos modernos, ser não é mais suficiente, é preciso acontecer.

E onde é que fica o amor nisso tudo? Será que ele não se perde em meio a tanta vida a ser vivida?

O que vejo, com muita freqüência, são rápidas paixões, que duram cerca de 2 meses, são avassaladoras e, do nada, acabam. As desculpas são quase sempre as mesmas, não importam as situações; "Ah, eu não estou preparado para um namoro sério agora", "Eu estava curtindo, mas não ia dar certo", "To apaixonado, mas, você sabe, sou complicado mesmo"... Todas esfarrapadas e que expressam a incapacidade do homem atual em perceber algo simples, como estar apaixonado, e de fazer uma decisão mais simples ainda, optar por ficar com uma única pessoa (ta, estou dramatizando as minhas idéias, mas o drama é bom se bem usado).

O fato é que o amor, e por conseqüência, a forma de amar, evoluiu ao longo dos séculos. Antigamente, a idéia era de que o amor era eterno. Fazia-se um voto e aquilo seguia por uma vida toda, por mais que o sentimento em questão já não existisse. Hoje, como tudo é mais rápido, mais intenso e verdadeiro, o amor também tomou estes rumos. Não sei muito bem definir as vantagens deste comportamento. Às vezes, tenho a sensação de que estamos trocando as certezas pelas incertezas e, às vezes, acredito que estamos simplesmente evoluindo. Mas sempre tenho a sensação de que algo ficou perdido, como se tivéssemos virado na esquina errada e agora precisássemos voltar e encontrar a esquina certa (lembre-se de que não temos o mapa nas mãos).

STATUS: RELACIONAMENTO ABERTO...?

Naquelas passagens básicas por vários profilles do Orkut, percebi que muitas pessoas estão aderindo à nova coqueluche comportamental, o "relacionamento aberto". Nele o casal poder sair (trepar mesmo) separadamente com quem quiser, ou fazer amor com um terceiro, ou fazer swing e outras destas atitudes condenadas pela sociedade. Este "novo conceito" foge ao costume cristão de que os homens nascem, crescem, arranjem um único parceiro, sejam fiéis, procriem e morram... E a felicidade é um mero acidente de percurso que aparece, por sorte, para aqueles que se adeqüem aos padrões morais vigentes na sociedade. É sempre bom questionar até quanto são validos os modelos impostos pela sociedade. Será que vale a pena viver uma infeliz relação monogâmica por anos? Será que não vale mais a pena amar com sinceridade e ter a coragem de sentar e conversar com o seu parceiro sobre os desejos por outras pessoas?

Eu conheço um casal que não é nem um pouco comum, o Bobby e o Tomy. Eles estão juntos a mais ou menos dois anos e sempre transam com outras pessoas - legal assim, sem crise... Tudo na boa. O Bobby me disse que ama o Tomy, mas que não consegue ficar somente com ele e, por isso, os dois entraram em um acordo de que podem ter relações sexuais com outroshomens. "Ah, não ligo se ele sai por ai com outros caras, sei que ele volta pra casa e vem dormir agarradinho comigo", disse Bobby. Foi a consagração da liberdade! Contanto, este tipo de "modernidades" não servem para todo mundo. Algumas pessoas só são felizes no amor quando se casam e vivem uma vida monogâmica.

Outras relações só dão certo quando não são tão comuns. Cada casal deve escolher o que vai lhe trazer felicidade, só não se pode viver pela moral. Não que a moral seja dispensável, ao contrário, ela constrói o ser humano, mas deve ser um parâmetro e não uma obrigação. Você, caro leitor, pode argumentar que, quando se está em um relacionamento aberto existe uma grande chance de que um dos parceiros se apaixone por uma outra pessoa. Mas quantas não são as relações "fechadas" em que uma das pessoas se apaixona por qualquer outra, mesmo sem o ato sexual "em questão"? Particularmente e sem embasamento teórico, a não ser a minha própria experiência de vida, que apesar dos meus 20 e poucos anos é bem vasta (olha o rodado), penso que o amor está muito além dos meros desejos carnais. Já o sexo pode ser a materialização do amor e, também, uma forma simples, pratica e "barata" de prazer.

Graças a um nova consciência coletiva, as pessoas estão passando a respeitar um pouco mais os seus desejos e por isso começam a assumir uma postura mais realista e menos ostensiva. Mesmo que elas não saiam por ai vestindo uma camiseta com dizeres, "Sou casado, mas fodo fora de casa", dentro das próprias relações elas já começam a entender que mais vale entrar em um consenso do que viver uma vida de mentiras e infelicidades.

SEXO VS. AMOR: QUE VENÇA O MELHOR...

Nos outro texto, eu venho falando sobre amores e relacionamentos, mas tem um outro buraco, que, literalmente, fica mais embaixo, sobre o qual nunca falei; o sexo. Este que, sempre polêmicos, complica ou facilita a vida das pessoas. Divido o sexo em dois tipos, isso sem embasamento cientifico algum, o sexo com amor e o sexo sem amor, socialmente, e injustamente, conhecido como putaria.

Não é minha intenção, contanto, prejulgar nenhuma das atitudes sexuais. Acredito que, cada pessoa, convive com o sexo da melhor maneira que lhe convir. Um dos meus melhores amigos, o Cadu, consegue fazer proezas sexuais que deixariam cega a tesoura de Nazaré, como fornicar, na posição passiva ¿ vulgarmente denominado de dar o cu ¿ para 12 ou mais rapazes diferentes em uma única noite. Um outro amigo meu, o Dudu, por sua vez, não consegue ir para a cama com ninguém antes do quinto ou sexto encontro. Como ele mesmo costuma dizer, ¿Sexo, só se for com amor¿. A diferença entre um e outro é apenas moral ¿ e às vezes a moral é uma merda. No fundo, ambos procuraram satisfazer os seus desejos sexuais.



Acontece que, para algumas pessoas, o desejo sexual é totalmente ligado aos sentimentos. É preciso um contexto para a satisfação sexual, como velas, vinhos, beijos ardentes e de juras de amor. Para outros, um lugar vazio, 15 minutos e uma gozadinha é mais do que suficiente. Lógico, que tudo isso envolve biologia, psique e conceitos sociais, mas isso é assunto para um outro texto ¿ na verdade para uma enciclopédia, mas nem Sue Johansen conseguiria explicar isso com total veracidade e completude.



No meu ponto de vista, tudo vale a pena, quando a alma não te culpa. Acredito que toda a forma de expressão sexual é valida, desde que os agentes envolvidos no processo, quer sejam amantes ou meros ¿sodomitas¿, estejam se sentindo bem. Claro, não posso negar a mim mesmo, o sexo com amor é mais gostoso e flui melhor, não pelo ato em si, mas por como ele é conduzido. Os dois amantes conhecem cada pedaço um do outro. Sabem que o mamilo esquerdo é mais sensível do que o direito e que uma mordida no lado inferior da coxa de seu parceiro, o levará a completa e prazerosa insanidade. Além disso, nada é tão valioso quanto o momento pós-coito, em que as respirações descompassadas parecem uma sonora melodia ¿ ok! Este texto está virando um chulo conto erótico da G Magazine - e com o acordar no dia seguinte, com aquela pessoa que tão bem te conhece e que tão bem te quer. Contanto, o sexo banal, às vezes até com desconhecidos, também tem os suas vantagens. Poucas coisas são tão excitantes quanto a descoberta do outro. Ver, pela primeira vez, um corpo desconhecido totalmente nu e sentir um beijo, um toque, uma textura diferente é, não só gostoso, mas delicioso. Além disso, não critico ¿ para não dizer que elas me dão certo prazer - as atitudes mais abertas, como sexo a três, voyerismo e afins. O que vale mesmo é sentir prazer, afinal, a proposta do sexo casual é esta. Sexo, com ou sem amor, não serve como base para conceituar o que é certo ou que é errado. Ele existe, apenas, para ¿materializar¿ o desejo de cada individuo. Que pode vir em forma de uma linha reta, para uma única pessoa, mostrando que o amor de um casal e palpável e real. E também em forma de uma linha curva, com pontas duplas, jorrando o desejo de se fundir com o outro (s), simplesmente por prazer. Cabe a cada individuo escolher como e quando utilizar o sexo, da maneira que o melhor satisfizer.

Incógnitas

Abandonado...deixei este blog assim pq eu ñ sabia como trascrever com fidelidade o q penso, o q sinto, o que vivo.Mas Agora, cheguei à Conclusão que ñ preciso expressar aqui tudo o que penso, pq se tentasse, este blog viraria a msm bagunça que eh a minha cabeça. Tbm ñ era necessário dizer exatamente tudo que sinto, pq sou tão inconstante, e ñ saberia colocar aqui de maneira que traduzisse os meus sentimentos. Ñ preciso postar tudo o que vivo,pq as vezes vivo tantos momentos que ao final ñ transmite e nem fixa nada de bom para a vida, tanto minha como de vcs, e tbm de momentos tãopequenos e simples mas com um significado tão especial e profundo que seria impossivel transcreve-lo em sua totalidade.
Enfim, este será como eu, errante...inconstante...
Minha vida pacata, vive cheia de espaços preenchidos e vazios (depende doponto de vista);mas como todo ser humano (ainda tenho minhas duvidas se realmente sou desse planeta) eu penso, tenho minhas idéias, e são essas idéias e pensamentos que fazem esses espaços vazios terem algo á ser contado.
Um amigo meu, conheçi-o na net (msn); o ninu eh super, gente boa pakas, é D+...dispensa comentários...mas voltando: nós sempre tclamos, falamos de nossas vidas e pensamentos sobre fatos...um confidente!
Estavamos ontem à tarde (domingo) Conversando sobre meu estado de espírito, e chegou à conclusão que eu estava krente, estava precisando de alguém do meu lado. Nossa, essas palavras dele foram tão certeiras na definição de como achar alguém que pareçia mais um manual.
manuais...nunca aprendi nada lendo-os.
Mas como realmente encontrar alguém num mundo tão cheio de promiscuidade e onde o amor estah se tornando descartável?? Bom,não tenho a fórmula..se tivesse tbm, ñ estaria sozinho.
Fael me disse que minha hora chegaria,todos tem a sua...procurar ou ao menos estar no lugar certo para o que se quer era tão importante quanto qualquer outra coisa. Sim! Correto mais uma vez!
Fiquei pensando nisso. Lugares certos...afinal, qual seria?? AMor gay ñé tão facil de se aconteçer... a maioria dos lugares somos abrigados a viver camuflados, ñ de uma coisa q não somos, mas para ñ mostrar o que sentimos e somos.
(Homofobia e preconceito ñ é o temadeste post!)
Voltando: Eu, minha vidinha,tãolimitada e previsivel: vivo em casa...escola (depois conto como é) na verdade inha unica distração, lazer e refúgio é net, e as vezes boate...
Ñ tenho muitos amigos que convivem comigo,por isso, eu tbm,por consequencias de fases anteriores de minha vida familiar, acabei não tendo uma vida socialmovimentada. Boate seria um lugar certo parar se aconteçer um inicio de relacionamento???
De inicio, sabendo que há casos e casos, eu mesmo fico dividido, me corrijam ou critiquem se estiver errado. Boate, logo de cara, leva fama de local de pegação,onde a pessoa fica e desfica...musicas sãopara dançar...ótimas por sinal... curtit, se distrair; vc bate oolho na pessoa: ou vai ateh ela, ou pede pra um amigo "botar na fita", ou como dizem no sul, "fazer um ladinho", hehehhe (bibi, te amo muitão msm miguxo, dordi!!!) ou mesmo ficar esperando a poia do krinha se tocar que tu tah afim, que vc naum vai ateh ele por N motivos,e que ele eh q tem q vir ateh vc. Bom, relacionamentos duradouros ñ vem desse feitiche de boate, ñ q eu ñ conheça...os poucos que conheçi, tiveram temposuficientemente consideravel, mas acabaram,a maioria no mesmo lugar (maioria da minoria existe gente???). essa questão eu ñ pretendo e nem consegui resolver ainda. Confusotudoisso,mas a questão continua: Boate pode ser lugar de inicio de algum relacionamento sério? Que Inicie o debate!
Isso tudo me lembra outro fato importante... Net: pode tbm ser ponto departida de relacionamento? Bom, esse éum assunto bem mais amplo que abordarei outro dia!
Pessoal, fizum r0deio maior do q de Barretos e não me resolvi, né? será que vou me resolver um dia? Será que devo deixar rolar e esperar aconteçer?? Ou será que devo correr atrás das circunstâncias que possibilitem algo aconteçer??
Tantas perguntas,com respostas ocultas no tempome deixam louco, mas uma coisa eu sei...
Vou vivendo my life... Destino, aProvidência Divina que rege os aconteçimentos sabe o que faz! Eu é que não tenho essa paciência toda mesmo!
"O TEMPO Ñ PÁRA!!!"